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Esportes

 

18/09/2011 11h54 - Atualizado em 18/09/2011 11h54

Adriano sonha ser campeão da Copa e poder falar para mãe que conseguiu

Em entrevista exclusiva ao 'Esporte Espetacular', Imperador abre o coração, fala sobre volta ao gramados, cobranças, peso, Seleção Brasileira e muito mais

Em 2009, Adriano foi campeão brasileiro pelo Flamengo e artilheiro da competição ao lado de Diego Tardelli, com 19 gols. No ano seguinte, se envolveu em polêmicas fora dos campos, teve problemas pessoais e ficou fora da lista do técnico Dunga para a Copa do Mundo da África do Sul. Em março de 2011, o atacante acertou com o Corinthians, mas depois de seis meses ainda não estreou com a camisa do time paulista. Nesta semana, o jogador recebeu o repórter Régis Rösing no CT do Timão para uma entrevista exclusiva ao Esporte Espetacular.

Muito ligado à família, o Imperador abriu o coração, falou sobre depressão, cobrança, lesão, Seleção Brasileira, notícias extra-campo, retornou aos gramados e disse que não mereceu ser convocado por Dunga para a Copa de 2010. Além disso, revelou um desejo que pretende realizar em 2014:

- Meu sonho é jogar a Copa do Mundo, ser campeão e falar para minha mãe que consegui. E com certeza vou conseguir. Sei da minha capacidade. Minha família nunca deixou de acreditar em mim, sou sensível, as vezes guardo as coisas para mim. Estou aqui dizendo que sou um guerreiro e não vai ser agora que vou desistir - disse.

Adriano treino Corinthians (Foto: Ag. Estado)Adriano treina forte para se recuperar de lesão e estrear com a camisa do Corinthians (Foto: Ag. Estado)

Confira a entrevista completa com o Imperador Adriano:

Depressão e relação com a família
- Eles sabem que não é fácil para mim. Estou sempre tentando não pensar nos problemas e dar a volta por cima pelos meus pais e pelos meus fihos. Deus não me colocou aqui à toa. Minha família me dá força sempre, minha mãe me liga todo dia e me pergunta se estou bem, se vou conseguir. Quando larguei o Inter de Milão (2008/09), falei que não queria mais jogar futebol. Ela (minha mãe) ficou muito triste. Depois botei a cabeça no lugar, fui para o Flamengo e vi que poderia conseguir, eu era mais forte que aquilo. Falei para ela que ela nunca mais veria o filho desitir de nada na vida. Já passei por muita coisa na vida, mas nunca desisti. Quando há uma barreira é porque há felicidade no final.

Lesão e recuperação
- As pessoas precisam de um pouco de paciência comigo, a contusão não é tão fácil de lidar. Tem que pegar a força de novo no tendão, isso leva um tempo. Vejo as pessoas me julgando e criticando, há tempos que faço de tudo para não me expor fora de campo e que não me atrapalhem. Estou feliz, falta pouco para voltar a jogar. Tenho o sonho de voltar a jogar e voltar à Seleção.

Como você recebe as notícias sobre sua vida fora dos campos?

Adriano durante entrevista para o EE (Foto: Mariane Granado / TV Globo)Adriano e o repórter Régis Rösing durante entrevista
para o EE (Foto: Mariane Granado / TV Globo)

- Fico chateado com essa perseguição e a maioria das vezes é só comigo. O pessoal me persegue onde vou, se estou comendo, bebendo, e isso me deixa triste. Nunca fiz mal a ninguém. A minha vida só cabe a mim. Já admiti o que fiz de errado. Me arrependo de uma época quando tive depressão de beber muito, de desistir do futebol. Não gosto de lembrar disso porque acham que vai voltar. Isso é passado, vi a minha família chorando e tentando ajudar. Peço que esqueçam esse lado meu. Estou aqui para dar a volta por cima. E sempre tem gente puxando o lado negativo das coisas. Sou normal, posso me divertir. Nunca vou negar o que já passei. O pessoal pega pesado comigo, correndo atrás de notícias. Nunca neguei o que fiz.

O que aconteceu em 2010? Ficou chateado com o Dunga por ter ficado fora da Copa?
- Não é que eu não queria ir para a Copa. Tive problemas particulares e sei que errei muito. O Dunga foi correto. Vacilei e não fui para a Copa. Sabia que poderia estar ali com o grupo, e Dunga e Jorginho falavam comigo. Quando o Jorginho foi ao treino e eu não estava, acho que ele viu que eu estava mal, com problemas fora de campo. Não guardo mágoa. Fiquei triste, mas sei que ele foi certo.

Você pensa na Copa do Mundo do Brasil, em 2014?
- Estou fazendo de tudo para estar na próxima Copa do Mundo. Sei que posso ajudar muito a Seleção Brasileira. É um objetivo meu e só depende de mim. Sou uma boa pessoa e quando quero posso realmente conseguir. É voltar a jogar no Corinthians e retomar a forma física.

Quantos quilos falta você emagrecer para voltar a jogar?
- Falta pouco. Nunca ninguém acredita em mim quando falo de peso. Ainda faltam três ou quatro quilos. Mais três ou quatro semanas e dá para perder. O que posso dizer é que as pessoas tomem conta das suas próprias vidas e não me julguem. Não sou essa pessoa má. Quem convive comigo sabe quem sou. Só Deus pode julgar. Sempre que me julgam dou a volta por cima. Que me julguem dentro de campo. Nunca julguei ou desrespeitei ninguém. Quando eu ia na comunidade e tinha bandido me chamavam de traficante e drogado. As pessoas escutavam e falavam isso paro o meu filho. Agora mudou tudo. Eu vou lá e ninguém fala mais nada. Nunca fui lá por causa de traficante. Já tive amigos que foram para essa vida. Mas tenho amigos por lá até hoje, amigos trabalhadores. Não podem me julgar sem me conhecer. Muitos me conheciam pela TV e tinham uma impressão errada. Quando me conhecem, vêem que é diferente.

Que tipo de trabalho faz nos treinos?
- Tenho feito o trabalho que mais preciso e isso vai me ajudar a manter a forma dentro da área, com velocidade, agilidade, cabeceio... Não vou ter tempo para muito trabalho físico, esse trabalho na área me ajuda muito.

Como foi a decisão de ir ao vestiário do Corinthians no jogo contra o Flamengo?
- Eu estava em casa vendo o jogo com dois amigos. A partida começou com o Corinthians bem em campo, mas o Flamengo fez o primeiro gol. Vi que a equipe deu uma desanimada. Aí quando deu 40 minutos do primeiro tempo, saí de casa correndo, senti alguém me falando: 'vai lá que estão precisando de ajuda'. Levantei, troquei de roupa e pedi para os meus amigos me levarem. Cheguei, eles estavam no corredor. Falei que queria estar ali, que eles estavam ali jogando e tinham a força para mudar. Eu não tinha, mas estava ali para ajudar. Disse a eles: 'já passei por muita coisa, Deus colocou vocês aqui por um objetivo, que é ser campeão. Espero que voltem para o segundo tempo e virem o jogo'. Alguns se emocionaram. Vi que eles iriam virar o jogo. Também me emocionei e fui embora.

Lembra quando foi seu último gol?
- Não me lembro do último gol que marquei. Acho que tem um ano e três meses. Acho que foi pelo Flamengo, não lembro contra quem (maio 2010 – fla 2 x univ cat). Mas sei que vou dar conta do recado quando voltar. (O último gol de Adriano foi em maio de 2010 no jogo Flamengo 2 x 1 Universidade Católica, pela Libertadores)

Hoje, você tem medo de que?
- Tem muita gente que se diz seu amigo e não é. Tem que tomar muito cuidado nas amizades. No final, você acaba tomando na cara de alguém que você gostava.

 

 

 

 

18/09/2011 08h15 - Atualizado em 18/09/2011 08h15

Para Diego Souza, vitória do Vasco aumenta pressão no Corinthians

Jogador mostra serenidade ao falar sobre liderança e pede repeteco da torcida vascaína para o jogo da próxima quinta-feira

Destaque da partida, Diego Souza diz entender que a grande importância da goleada sobre o Grêmio, que levou o Vasco para a primeira posição do Campeonato Brasileiro (melhores lances ao lado), é impor ao Corinthians uma pressão maior por um bom resultado no clássico diante do Santos, nesta tarde deste domingo, no Pacaembu.

- A importância é que põe pressão no Corinthians. O São Paulo também venceu e com isso as equipes que estão atrás têm que buscar vencer seus jogos. A gente já fez o nosso papel – declarou o camisa 10 vascaíno.

Independentemente do resultado do rival paulista na rodada de logo mais, o cruz-maltino demonstra tranqulidade ao falar sobre a disputa pelo topo da tabela.

- Chegamos onde a gente queria, mas ainda faltam 14 rodadas. A gente sabe que o que vale é o título, queremos muito isso. Se for para ficarmos na liderança, temos que vencer o máximo de jogos e fazer pressão nos que estão atrás – revelou o autor do segundo gol contra o Tricolor Gaúcho.

Diego Souza comemora gol do Vasco sobre o Grêmio (Foto: Alexandre Loureiro/Fotocom.net)Diego Souza comemora o segundo gol do Vasco sobre o Grêmio (Foto: Alexandre Loureiro/Fotocom.net)

Na próxima quinta-feira, o Vasco tem mais um jogo dentro de São Januário quando irá encarar o Atlético-GO. Diego destacou o valor da presença do torcedor e espera ver as arquibancadas tão cheias como viu na noite de sábado (maior público de São Januário no Brasileiro, com 16.014 pagantes).

- Muito importante a presença da torcida, ela veio, apoiou, conseguiu nos empurrar e com esse incentivo acontecendo a gente fica mais forte. Espero que na próxima partida ela nos ajude mais uma vez.

 

 

 

18/09/2011 10h43 - Atualizado em 18/09/2011 12h21

 

Ricardo Gomes deixa hospital e médico fala em retomada da carreira

Depois de 21 dias internado, técnico do Vasco teve alta na manhã deste domingo, 'perfeitamente lúcido e falando praticamente tudo'

Fabio Miranda, ROberto Dinamite, Fernando Gjorup, diretor médico do Hospital Pasteur e José Antonio Guasti (Foto: Rafael Cavalieri / Globoesporte.com)Dinamite dá coletiva ao lado da junta médica
(Foto: Rafael Cavalieri / Globoesporte.com)

A previsão dos médicos neste sábado era que Ricardo Gomes tivesse alta na terça-feira. Mas o técnico do Vasco já deixou o hospital na manhã deste domingo, 21 dias depois de ser internado devido a um acidente vascular cerebral (AVC), sofrido durante o clássico com o Flamengo, no Engenhão.

Neurocirurgião que operou Gomes, José Antônio Guasti comentou o estado atual do técnico e como está sendo sua recuperação.

- Ele está perfeitamente lúcido, recuperando toda a força motora no lado direito, mas o braço ainda se movimenta com limitações. Fala praticamente tudo, articula bem as palavras. A recuperação foi muito boa – disse Guasti.

O médico falou ainda sobre a possibilidade de Gomes voltar a trabalhar como técnico.

- Não tem um prazo. Temos que dar tempo, mas, se Deus quiser, ele vai voltar às atividades. Pela rápida recuperação, podemos ter uma surpresa em breve. Estou muito feliz com o resultado de tudo – concluiu.

Entenda o caso:

Ricardo Gomes sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) no segundo tempo do clássico entre Flamengo e Vasco, no domingo, dia 28 de agosto, no Engenhão. Foi levado inicialmente para o centro médico do estádio e, em seguida, encaminhado para o Hospital Pasteur, na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde foi submetido a uma cirurgia que durou cerca de três horas e meia. A hemorragia no cérebro em decorrência do AVC sofrido pelo treinador foi estancada, e a circulação, restabelecida.

No ano passado, quando ainda comandava o São Paulo, Ricardo Gomes teve uma vasculite, considerada um pequeno AVC, e precisou ficar internado após o clássico contra o Palmeiras, pelo Campeonato Paulista. No entanto, o médico do Vasco Clovis Munhoz assegura que o problema não é relacionado com o enfrentado pelo treinador na outra ocasião.

 



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